A deficiência visual é caracterizada como o comprometimento total ou parcial da capacidade visual de um ou ambos os olhos, que não consegue ser corrigida ou melhorada com o uso de lentes ou de tratamento clínico ou cirúrgico.
Este tipo de deficiência pode ser causada de duas maneiras, sendo a primeira de forma congênita, como alguma má formação ocular e algumas doenças oculares hereditárias, como glaucoma.
Já a segunda pode ser de forma adquirida, como traumas oculares, a degeneração das córneas por causa da idade e até mesmo alterações relacionadas à hipertensão arterial ou ao diabetes podem ser causas da deficiência visual.
Ela pode ser identificada através da observação de ações como o desvio de um dos olhos, o não reconhecimento visual de objetos e pessoas, baixo aproveitamento escolar e atraso no desenvolvimento.
O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos.
Tipos de deficiência visual
De acordo com os critérios da organização Mundial da Saúde (OMS), os diferentes graus da deficiência visual podem ser classificados em:
- Baixa visão: Esta classificação também compreende os graus leve, moderada ou profunda. Ela pode ser compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios e com o auxílio de bengalas e treinamentos de orientação;
- Próximo à cegueira: Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra no campo visual, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever e utiliza recurso de voz para acessar programas eletrônicos e digitais. Estas pessoas locomovem-se com o auxílio de bengala e precisam de treinamentos de orientação e mobilidade;
- Cegueira: Quando de fato não existe qualquer percepção de luz e sombra. Nestes casos, o sistema braile, o uso da bengala e os treinamentos de orientação e mobilidade são fundamentais.
*As informações e sugestões contidas neste site tem caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.